Tom: E
Introdução:
E B7
Da guela do peão ponteiro se escuta um grito de venha
B7 E
E a tropa marcha tranqüila na calma que se retrata
B7 F#m
Entra sol e cai sereno e a vida fica mais vida
B7 E
Pra quem floreia o cavalo entre o fiador e a culatra
E B7 A
Noite de Ronda Redonda mescla de ânsias e apegos
B7 C#m
Embala o sono da tropa neste ritual tão profundo
B7 A
Talvez a Dalva me conte segredos do quarto Chico
B7 A
Que eu rompa as barras do dia sabendo mais deste mundo
Talvez o pouco que eu sei eu tenha escutado ao longe
E A
E um cincerro que badala chamando a eguada na ponta
Talvez a poeira da estrada sufoque as mágoas que eu trago
E
e estouram dentro de mim sem mesmo eu me dar de conta
A E
em mesmo eu me dar de conta ...
E B7
Assim me vejo tropeando sonhos que eu tanto reponto
E
Pra que um dia o meu destino seja mais que um corredor
B7 F#m
Porque a ganância inocente que eu sinto que me atormenta
B7 E
Não quer mais que um pôr-de-sol dos olhos da minha flor
E B7 A
Por ela eu meto o cavalo e embalo o corpo da tropa
B7 C#m
Por ela eu rondo cantando nas noites de tempestades
B7 A
Por ela eu prendo-lhe o grito como querendo que o vento
B7 A
Leve pra onde quer que ela esteja um pouco da minha saudade
Por ela e por ser andejo me vou campeando um sentido
E A
Porque tanto me pergunto se não tem quem me responda
As indagações que eu faço das coisas que são só minhas
E
e embalam o sono da tropa a cada quarto de ronda (2x)
B7 E
Por ela eu prendo-lhe o grito
B7 E
Por ela eu meto o cavalo
B7 E
Por ela eu rondo cantando
B7 E
Por ela eu rondo cantando