Tom: D
Introdução: G D7 G
D7
Fui num fandango lá no rancho da Candoca
G
Tinha um lote de chinoca, tipo um bando de chupim
D7
E já se vieram, como no arroz da lavoura
G
Umas pretas outras louras caindo em riba de mim
D7
Não sou modelo, nem um raio de esquisito
G
Mas é ruim de ser bonito neste tempo de escassez
G7 C
Diz o Damásio que nos bailes do rincão
D7 G
Quem não foge do batom é upa e vira freguês
D7 G
(Vamos moçada neste embalo do gaiteiro
D7 G
Que a lua é clara podem dançar no entrevero
G7 C
Todos já sabem, nos fandangos da Candoca
D7 G
Depois que a china se enrosca não volta embora solteiro
(Intro)
D7
E a velharada só espiava na janela
G
Eu grudado na mais bela, à moda de carrapato
D7
Pois a morena me tapava de carinho
G
Pra dançar agarradinho, até tirava o sapato
D7
Já me encontrava perdido naquele enlevo
G
Pisando leve nos trevos, com jeito de touro osco
G7 C
Cruzava a noite nos braços dessa chirua
D7 G
Vivendo o mundo da lua, sem perceber o enrosco
(Intro)
D7
O Cantalício já chegou querendo briga
G
Puxou dum marca Formiga e deu quatro ou cinco estouro
D7
Eu quero ver se neste baile aqui tem homem
G
Que apareça o lobisomem para enfrentar este touro
D7
O meu revólver já anda com o cano em brasa
G
A mulher fugiu de casa e veio pra este bochincho
G7 C
Olhei pra china, era a tal mulher roceira
D7 G
Me larguei numa capoeira mais veloz do que um capincho
(Intro)