Tom: E
Introdução:
E B7
Quando o galo carijó solta o canto no poleiro
B7
Pulo em pé que já é hora de largar o travesseiro
A E
Da janela eu admiro debruçado ao parapeito
B E
Quando a claridade surge, onde o rio fez o seu leito
E B7
Ao olhar a vastidão quando o sol surgir inteiro
E
Afastando a escuridão que cobria meu terreiro
A E
Eu apago a lamparina, que já não faz mais efeito
B E
E preparo meu café, que eu faço do meu jeito
E B7
Ponho água pra esquentar lá na trempe do braseiro
E
E preparo o coador de algodão de fiandeiro
A E
Pouco açúcar e muito pó que é do tipo que eu aceito
B E
Os biscoitos pra comer, a patroa deixou feito
E B7
No piquete vou buscar meu pouco gado leiteiro
E
Tiro leite pra beber, e o resto vai pros terneiros
A E
Nesses dias de calor quando o ar tá rarefeito
B E
Peço a Deus que tome conta, que em tudo dê um jeito
A E
Minha roça tá no mato, mas enxada eu não rejeito
B E
Coragem é que eleva a autoestima do sujeito
A E
Eu falando nem parece, chega parecer suspeito
B E
Pego a vara de pescar e já vou pro pé do eito!