Tom: E
Introdução: E B7 E
E B7
Fui criado na campanha em rancho de barro e capim
E
Por isso é que eu canto assim pra relembrá meu passado
B7
Eu me criei arremendado dormindo pelos galpão
E
Perto de um fogo de chão com os cabelo enfumaçado
B7
Quando rompe a estrela D'alva, aquento a chaleira
E
Já quase no clariá o dia, Meu pingo de arreio
B7
Relincha na estrevaria, enquanto uma saracura
E B7
Vai cantando empulerada, escuto o grito do sorro
E
E lá no piquete relincha o potro tordilho
B7
Na boca da noite me aparece um zorrilho
E
Vem mijá perto de casa pra inticá com a cachorrada
B7
Numa cama de pelego me acordo de madrugada
E
Escuto uma mão pelada acoando no banhadal
B7
Eu me criei xucro e bagual honrando o sistema antigo
E
Comendo feijão mexido com pouca graxa e sem sal
B7
Quando rompe a estrela D'alva, aquento a chaleira...
B7
Reformando um alambrado na beira de um corredor
E
No cabo de um socador quas mão rodeada de calo
B7
No meu mango eu dou de estalo e sigo a minha campeirada
E
E uma perdiz ressabiada voa e me espanta o cavalo
B7
Quando rompe a estrela D'alva, aquento a chaleira...
B7
Lá no centro do capão ouço piá de um nambú
E
Numa trincheira o jacú grita o sabiá nas pitanga
B7
E bem na costa da sanga berra a vaca e o bezerro
E
No barulho dos cincerro eu encontro os bois de canga
B7
Quando rompe a estrela D'alva, aquento a chaleira...