Tom: A
Introdução: A B/A A B/A
A6(9) E7 A6(9) A7 A7(9)
Tem gente que nasce lã e cresce cobertor
D7M A7 D7M
E acorda no frio da manhã morrendo de calor
G7(13) C7M
Tem gente que nasce um rio
E7 C/F
Que corre doce de encontro ao mar
D/F# B7 E7(4) D/E E
E morre ao provar do sal que trouxe ao paladar
A6(9) E7 A6(9) A7 A7(9)
Tem gente que nasce trigo, vive e morre pão
D7M A7 D7M
E sigo que quem nasce Gil só vai morrer canção
G7(13) C7M
Tem gente que nasce Abril
E7 C/F
Abrindo as rosas da primavera
D/F# B7 E7(4) D/E E
E morre vermelha, fechada no livro da nova era
A6(9) E7 E7(9) E7/A# A6(9) E7 E7(9) E7/A#
Levo contida na palma da mão
A6(9) E7 E7(9) E7/A# A6(9) A7 A7(9) D#7
Ref. A linha das voltas da ida da gente
D7M Dm6 G#m7F#7m
Elevo a vida, a alma e o coração
B7 Bm7 D/E E
Metamorfosicamente
Dm7 C7M
Que a morte bem mais que o escuro das trevas
B7 E7
É o que leva à luz, ao seguro
C/F C7M
Sorte de quem tem a crença
B7 Bm7 D/E E
Que a morte é transformação, recompensa
Intro
A6(9) E7 A6(9) A7 A7(9)
Tem gente que nasce África, escravidão
D7M A7 D7M
E morre de pena tinteiro da libertação
G7(13) C7M
E um século inteiro depois
E7 C/F
Nas mãos do poeta Bahia
D/F# B7 E7(4) D/E E
Renasce na escrita da esferográfica poesia
A6(9) E7 A6(9) A7
Tem gente que nasce gente e segue em frente assim
D7M A7 D7M
E não consegue deixar de ser gente até o fim
G7(13) C7M
Mas sente quando a morte vem
E7 C/F
Tentando não ser mais pessoa
D/F# B7
Vê que a vida foi toda à toa
E7(4) D/E E
E então morre ninguém
Refrão