Tom: G
Introdução:
G
Toda vez que eu viajava
D
Pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava
G
A figura de um menino
Que corria abrir a porteira
D
Depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço
C G D
Que é pra eu ficar ouvindo
C
Quando a boiada passava
D
E a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda
G
Ele saia pulando
Obrigado boiadeiro
D
Que Deus vá lhe acompanhando
Por este sertão afora
C G D G D G C G D G C G
Meu berrante ia tocando
G
No caminho desta vida
D
Muito espinho eu encontrei
Mas nenhum caso mais triste
G
Do que este eu passei
Na minha viagem de volta
D
Qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada
C D G
O menino não avistei
C
Apeei do meu cavalo
D
Num ranchinho à beira chão
Vi uma mulher chorando
G
Quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde
D
Veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho
C D G D G C G D G C G
Foi um boi sem coração
G
Lá pra banda de Ouro Fino
D
Levando gado selvagem
Quando passo na porteira
G
Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste
D
Mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro
C D G
desejando boa viagem
C
A cruzinha do estradão
D
Do meu pensamento não sai
Eu já fiz um juramento
G
Que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure
D
Que eu precise ir atrás
Nesse pedaço de chão
C D G D G C G D G C G
Berrante eu não toco mais