Tom: D
Introdução:
Dm G Dm
Foram duas, foram três, talvez uma talha inteira
G Dm
Sou carneador das ovelhas num braço forte de angico
C C7 Bb
Domingo santo, bendito, que a peonada bolicheia
Em7 A7 Dm
Berra encerrada as "oveia" a espera do sacrifício
Gm F Gm
Salpica o sangue de estrelas sobre o céu das alpargatas
Bb A
E o fio afiado da faca, mostra afinal ao que veio
Gm F Gm
A corrente que eu maneio facilita o carneador
Gm A7 Dm
Eu que ja fui ramo e flor, hoje sustento e carneio
Dm Bb
E se antes fui angico, sentindo o vento na cara
Gm F
Hoje sou eu quem agarra, assim me fiz carneador
Em7 A7 Bb
Enquanto a estância ressona num cochilo sossegado
Gm A7 Dm
Eu levo a dor do pecado em cada ovelha sim, senhor!
Dm G Dm
O sangue pinga na lata exala toda fragrância
G Dm
Pra cachorrada da estancia tudo é luxo e municio
C C7 Bb
Pouco importa o serviço, a causa, necessidade
Em7 A7 Dm
Se obra de caridade ou fruto de um sacrificio
Gm F Gm
Eu também já fui consumo carneado pelo machado
Bb A7
E o horizonte largo não vai além da mangueira
Gm F Gm
A sombra da corticeira é "d'onde" moro, onde fico
Gm A7 Dm
Sou braço forte de angico sustento pra carneadeira!
Dm Bb
E se antes fui angico, sentindo o vento na cara
Gm F
Hoje sou eu quem agarra, assim me fiz carneador
Em7 A7 Bb
Enquanto a estância ressona num cochilo sossegado
Gm A7 Dm
Eu levo a dor do pecado em cada ovelha sim, senhor!
C Gm A7 Dm
Eu levo a dor do pecado em cada ovelha sim, senhor!