Tom: D
Introdução:
Ebº Em7
A chuva calma acolhera uma semana inté a charqueada ainda falta um eito de chão
F#m7 G A7 D A7
Sinto saudade dos carinhos da paysana china adorada pra quem dei meu coração
D A7 D A7 D D7
O gado arisco marcha firme ao despacito Maneco Rosa abre o peito e chama a tropa
G F#7 Bm7 E7 A7
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota
G G#º D A7 D
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que sarandeia quando a goela se alvorota
Em7
E o meu gateado mui delgado pede boca e o meu sombreiro sobre o poncho se faz quincha
A7 D A7 D
Quando a garoa que era mansa fica louca e a cavalhada ponteando a tropa relincha
Em7
Tem um parceiro que não sai do meu costado e quando atiço vai na ponta e vem de volta
A7 D A7 D
Um cusco baio por amigo batizado um companheiro que do estribo não se solta
Ebº Em7
Dom Amarante entonado sobre as garras desdobra o mundo nesse machaço confronto
F#m7 G A7 D A7
Escora o tombo das mágoas campeando farras e um cinco salsos leva o resto nos encontros
D A7 D A7 D D7
Tropeando anseios se templo friente al destino pois é por quebra que um fronteiro se retrata
G F#7 Bm7 E7 A7
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra
G G#º D A7 D
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado pechando boi na culatra
Em7
E eu por taura tenho inté a alma estropiada mas não há nada que faça eu trocar de rumo
A7 D A7 D
A mala suerte me castigou nas volteadas mas algum dia Deus me ajuda e eu me aprumo
Em7
Levanto a china na anca do meu gateado de pau-a-pique e santa fé ergo um ranchinho
A7 D A7 D
Largo meu pingo lá pro fundão do banhado e passo o resto da vida a tropear carinhos Bis
Int.