Tom: D
Introdução:
B5 A5 G5
Era um cômodo incômodo
Sujo como o dragão de komodo
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Aos seis anos
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Mofo no canto, todo TV
Engodo pronto pro lodo
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Somos reis, mano
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Olhos são elétrodos, sério
E o topo, trombo corvos
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Graças a leis, planos
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Troco de jogo vendo roubo
Pus a cabeça a prêmio, ingênuo
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Colhi sorrisos e falei vamos
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É um novo tempo, momento
Pro novo a sabor do vento
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Me movo pelo solo onde reinamos
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Pondo pontos finais na dor como
Doril, anador somos a luz do senhor
A5 G5
E pode crê, tamo construindo
Suponho não, creio, meto a mão
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Meio a escuridão pronto acertamos
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Nosso sorriso sereno hoje é o veneno
Pra quem trouxe tanto ódio pra
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Onde deitamos
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Quem costuma vir de onde eu sou
A5 B5
Às vezes não tem motivos pra seguir
Então levanta e anda, vai, levanta e anda
A5 G5
Mas eu sei que vai, que o sonho te traz
A5 B5
Coisas que te faz prosseguir
Vai, levanta e anda, vai, levanta e anda
G5
Eu sei cansa
Quem morre ao fim do mês
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Nossa grana ou nossa esperança
Delírio é equilibro
A5 G5
Entre o nosso martírio e nossa fé
Foi foda contar migalha nos escombros
A5 B5
E nada vim, nada enfim
Recria sozinho
A5 G5
Com a alma cheia de mágoa e as panela vazia
Sonho imundo só água na geladeira
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E eu querendo salvar o mundo
B5
No fundo é tipo David Blaine
A mãe assume, o pai some de costume
A5 G5
No máximo é um sobrenome
Sou o terror dos clone
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Nós conhece a fome
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Então cerra os punho, sorria
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E jamais volte pra sua quebrada de mão e mente vazias
G5
Quem costuma vir de onde eu sou
A5 B5
Às vezes não tem motivos pra seguir
Então levanta e anda, vai, levanta e anda
A5 G5
Mas eu sei que vai, que o sonho te traz
A5 B5
Coisas que te faz prosseguir
Vai, levanta e anda, vai, levanta e anda