Tom: D
Introdução:
Dm Dm/C
Um medo de andar solito, ouvindo vozes e gritos
Dm/B Bb7 A7
E até do barco um apito na sua imaginação
Gm Bb7
Olhos esbugalhados do moleque assustado, olhando aquele mar bravo
A7 D
Ora doce, ora salgado, num temporal de verão
D
Sem camisa na beirada bombachita arremangada
A7
Botou petiço na estrada quando a areia lhe guasqueou
G
Sentiu um arrepio com aquele ar frio que o açude e rio
A7 D
E as águas que ele viu não lhe provocou
Coqueiro e figueira dos matos
A7
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
(G)
A7 D
Deus botou pra bebedouro
Dm Dm/C
Tempos que ainda tinha o bailado da tainha
Dm/B Bb7 A7
Quando o boto vinha com gaivota revoada
Gm
E entre outros animais, no meio dos juncais
Bb7 A7
Surgiam patos baguais e hoje não se vê mais
D
Este símbolo da aguada
Nas noites de lua cheia, a gente sentava na areia
A7
Para ver se ouvia a sereia entre as ondas cantando
E hoje eu volto ali, no lugar em que vivi
G A7 D
Onde nasci quando guri me olho lagoa em ti e me enxergo chorando
Coqueiro e figueira dos matos
A7
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
(G)
A7 D
Deus botou pra bebedouro