Tom: D
Introdução:
D Em
Dias de chuva, rajadas sobre o mar
D Em
Manhã escura, chove sem parar
F#m G
Como sair se estou ilhado
Sem ter a quem chamar, sem ter aonde ir
F#m G
Sentindo como um náufrago
Sem ter porque chorar, sem ter porque sorrir
F#m G
De que valeria uma lágrima, em meio a
Toda água desse temporal
F#m G
Seria uma lástima
Chorar sob uma chuva assim torrencial
Bm
Por que conter irrefletidamente as mágoas
Como águas fétidas de um lamaçal
G
Se elas podem escorrer lançadas simplesmente
Como fértil manancial
Bm
Na aridez desértica da dor do desamor
G
Germinaria então um dia vistosa e virtuosa flor
Bm
Por que lutar contra a suprema e imperiosa força da natureza
G
Se isso é atentar a cada momento a
Extrema delicada e majestosa beleza de seu vital movimento
Bm
Há algo de intensamente belo nesse temporal
G
O olhar vagueia e fita a fúria
Da tormenta tropical
Bm
O mar bravio que se agita pra depois certamente se acalmar
G
O coração palpita e fica esperando a torrente
Da paixão passar
D Em
Dias de chuva, rajadas sobre o mar
D Em
Manhã escura, chove sem parar
F#m G
Como sair se estou ilhado
Sem ter a quem chamar, sem ter aonde ir
F#m G
Sentindo como um náufrago
Sem ter porque chorar, sem ter porque sorrir
F#m G
De que valeria uma lágrima, em meio a
Toda água desse temporal
F#m G
Seria uma lástima
Chorar sob uma chuva assim torrencial
Bm G
Somos ilhas flutuantes num oceano em constante
Bm
Astros que se atraem e se repelem
G
Num universo cintilante
Bm G
Vidas efêmeras, semente de estrelas
Bm
Há um mundo mais sutil e mais belo
G
Onde nossas almas viajantes poderão um dia finalmente aportar
Bm
O amor é e será eternamente
G
O único elo a nos aproximar