Tom: E
Introdução: E B7 E A B7 E
E
Quando a maldade formando teia
B7
Vem acusar-me do que não fiz
A E
Saio da trama que me enleia
B7 E
Buscando a terra dos bem-te-vis
F#m B
Só gente amiga lá me rodeia
F#m B
E ouvindo o canto de uma perdiz
A
A luz divina em mim clareia
B7 E
E ensina a forma de ser feliz
A mão do mestre desfaz a teia
B7
E a vida toma lindo matiz
A E
No fio de água que serpenteia
B7 E
Por entre as flores do meu país
F#m B
Colher os frutos que a fé semeia
F#m B
Sem magoar-se com que se diz
A
É o grande leme que aqui norteia
B7 E
A nau perdida do infeliz.
E
Quando a tristeza me desnorteia
B7
O meu refúgio é meu chafariz
A E
É uma casinha modesta e feia
B7 E
De móveis velhos e sem verniz
F#m B
A luz cortiça de uma candeia
F#m B
Sentindo o cheiro da flor-de-lis
A
E o prateado da lua cheia
B7 E
Banhando as copas dos buritis.
Nessa casinha parede e meia
B7
No paraíso das juritis
A E
A minha sorte me presenteia
B7 E
Com tudo aquilo que tanto quis
F#m B
Não guardo mágoa de quem me odeia
F#m B
Porque num mundo de idéias vis
A
Sou simplesmente um grão de areia
B7 E
E o ser supremo é meu juiz.