Tom: E
Introdução: E B7 E B7 E
E A E
De cacho atado troteia firme o meu mouro
B7
Luzindo a estampa de pingo dos meus arreios
Me balanceio e tenteio dum estrivo ao outro
E
Rumo ao povoado no reponte deste anseio.
E A E
Meu mouro pampa que se embala nas ponteadas
B7
Masca o bocal com jeito de redomão
Se balanceia babando uma espuma branca
E
Passarinheiro quase nem pisa no chão.
B7 E
Eu trago a alma já templada pela gana
B7 E
De atar meu mouro no palanque da ramada
B7 E
Na manhã clara e um domingo ensolarado
B7 E
Que se destapa no olhar de quem me agrada.
A
Onde te vejo...
E
Mais linda que a estrela D'alva.
B7
Ânsia e feitiço...
E
Graça da flor do aguapé.
A
Que me bolqueia o domínio do teu encanto
B7
Onde te vejo...
E
Mais linda que a estrela D'alva.
B7
Ânsia e feitiço...
E
Graça da flor do aguapé.
E A E
Como eu queria que este mouro que hoje encilho
B7
Tivesse a marca deste simples domador
Pra que eu pudesse junto ao carinho de um mate
E
Dar de presente pra ti com sincero amor.
E A E
Mas algum dia se Deus, quiser lá na estância
B7
Por uma doma se o patrão me permitir
Redomoneio um picaço lunarejo
E
Que tá orelhano e dou de presente pra ti.
B7 E
Toso a capricho, corto os casco e adelgaço
B7 E
Ajeito um nome que seja do teu agrado
B7 E
Não sou guasqueiro mas pra minha linda eu me atrevo
B7 E
E com carinho faço um preparo ponteado.
A
Eu sei que é pouco...
E
Pra ti que merece tanto!
B7
Talvez um dia...
E
O meu destino seja outro.
A
E eu me costeie frente ao teu grito de forma
B7
Eu sei que é pouco...
E
Pra ti que merece tanto!
B7
Talvez um dia...
E
O meu destino seja outro.