Tom: C
Introdução:
A9
Quão caras
E
São as flores
A9 E
Que adornam o solo dos perecidos
A9 E
E ao chegar da friagem perecem
A9
Para apinharem-se
A9
Aos seus amores
E
Da neve
A9
Porque o frio
B9 E
O frio resolveu se congelar
B9 A9 B9
Na lágrima do inocente
E
Que já não está
A9
Quão caras
A9 E
São as folhas
A9 E
Que adernam a aurora de Abril
A9
À presença da ausência
E A9
Sob a ausência da presença
E
Que repousam
E
Em silêncio
A9
Porque o sol
B9 E
O sol resolveu se aquecer
B9 A9
Para que a dor
B9 E
Pudesse de vez desvanecer
C#m7
Mas tão somente
A9
Mais uma vez
E
Os olhos vissem na sua vivez
Que nem a fúria dos homens
C#m7 A9
Outrora o ódio à florescer
E
Agora chora o seu doer
Puderam o sangue arrefecer
C#m7
Sua apória
A9 E
São sinais de mais uma memória
Posto que é finória
C#m7 A9
Frágil e áurea
E
Não apenas horas
Mas imortal até sempre
A9
Porque a luz
B9 C#m7 B9
A luz resolveu acender
A9 B9
Sua noite ao poente
C#m7
Para nos lembrar
B9 A9
De como nós éramos normais
B9
E de repente
E
Não havíamos mais