Tom: E
Introdução:
A
E pelo gosto saio o floreá-lo na lida.
Am(F#m)
Um sol campeiro, égua madrinha da tropilha
G#m(A)
Lambe o sereno da manhã recém parida.
E se achega madrugando um silêncio
A
Levando ertrelas para o céu das invernadas
Am(F#m)
Uma boieira, companheira do campeiro,
G#m(A) B7
Se aninha mansa, na testa da minha gateada.
A
Bato na marca, sigo ao tranco, pé no estribo
G#7
Cano virado, um pala branco e o tirador
F#m B7
No talareio que as esporas vão cantando
A B7 E
A poesia que arrocina o cantador
E
O minuano inventa asas pra o meu pala
A
E traz pra várzea o sabor do novo dia
Am(F#m)
Lida campeira que sustento pelo vício
G#m(A)
De florear potros e lidar com a gadaria
E
A voz do campo na saudade dos meus versos
A
É a campanha pela várzea dos galpões
Am(F#m)
Mal comparando é um palanque bem cravado
G#m(A)
Que segue firme, apesar desses tirões
A
Esse meu canto estreleiro traz em versos
G#7
Alma de campo a encilhar tantas auroras
F#m B7
É um crioulo que pechando com os encontros
A B7 E
Traz o Rio Grande nas estrelas das esporas