Tom: C
Introdução: G7 C G7 C
C
Eu vou contar uma estória esquisita
G7
Que não é nada bonita, que é até feia de contar
É uma estória que alguém pode até achar graça
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Mas que foi uma desgraça que eu nem gosto de lembrar.
Um certo dia terminada a colheita
G7
Bem vestido, barba feita fui passear lá na cidade
F C
Ir pra São Paulo capital do meu estado
G7 C
Foi o meu sonho encantado, sempre eu tive essa vontade.
C
Eu em São Paulo ia todo entusiasmado
G7
A olhar pra todo lado vendo coisas pra contar
Quando uma loira de voz rouca e tão bonita
C
Uma tal Maria Rita me chamou pra conversar.
Ela me disse com uma voz rouca em meus ouvidos
G7
- Bem atenda o meu pedido, com você quero morar!
F C
Eu retruquei sou um caboclo religioso
G7 C
Só se eu for o seu esposo, só se a gente se casar.
C
Ela então disse que um segredo possuía
G7
E por isso não podia se casar, como pensei -
Mesmo sabendo que não é coisa bonita
C
Eu peguei Maria Rita e pro meu sítio levei.
Em minha casa, mal a Rita foi entrando
G7
Toda a roupa foi tirando e o que eu vi que mal me fez
F C
Levei um susto quando eu vi o segredo
G7 C
E eu até corri de medo só voltei depois um mês.
G7 C
Pois escutando no rádio, o jornal
G7 C
Um repórter policial explicou, eu entendi
F C
Aquela loira de voz rouca e tão bonita
G7 C
Nunca foi Maria Rita, era um tal de travesti!