Tom: C
Introdução: G
Am G
Me sinto cristão perseguido em Roma
F
Um Tutsi na guerra civil de Ruanda
Am G
Nossas esquinas e seus anjos armados
F
Mortos nas mãos de demônios fardados
Am G
Em mirações vejo ancestrais dizimados
F
Caras pálidas à incendiar povoados
Am G
Uns cabras sempre atrás de money e bitch
F
Acabam como judeus em Auschwitz
Am G
Somos cangaceiros de um novo recife
F
Com a mesma ambição dos que investem em Wall Street
Am G
É só mais um indiano pária que morre
F
A memória de uma geração que escorre
Am G
Sinto que tenho a marca de Caim
F
Os que mataram Cristo, querem o meu fim
Am G
Lembra do Gandhi que existia em mim, hein?
F
Bem que tentei, ficar assim zen, nem
Am G
Mas quando olhei que não enxerguei ninguém
F
Amigos presos são mais de cem
Am G
Mataram o irmão e cortaram seus dreads
F
Se a investigação foi ofuscada, alguém deve
Am G
Quem vive a rua conhece a malícia
F
Cortar os dreads é tipico de... xiu
Am G
Cada vez que humilham, suas maldades ficam
F
Somos cristos do gueto, um dia me crucificam
Am G
A morte sim é nossa volta à casa
F
Me sinto um palestino na faixa de Gaza
Am G
Me sinto em Camboja, no governo de Pol Pot
F
Meu único diálogo com o estado é levar chute
Am G
Me sinto asteca na mão de espanhóis
F
Me sinto como a mulher afegã sem voz, sem voz
Am G
A ditadura já não existe em papéis
F
Mas militares ainda são monstros cruéis
Am
Sacerdotes vampiros
G
Mercenários de ilusão
F
Me sinto bruxo, réu da santa inquisição
Am G
Me sinto Krishna desviando da maldade
F Am G
Virgulino ou Moisés em busca da imortalidade
F
Está consumado