Tom: A
Introdução: G D A
G D A
Essa rua sem céu, sem horizontes
G D A
Foi um rio de águas cristalinas
G D A
Serra verde molhada de neblina
G D A
Olho d'água sangrava numa fonte
G D A
Meu anel cravejado de brilhantes
G D A
São os olhos do capitão Corisco
G D A
É a luz que incendeia meu ofício
G D A
Nessa selva de aço e de antenas
G D A
Beija-flor estou chorando suas penas
G D A BA
Derretidas na insensatez do asfalto
G D A
Mas eu tenho um espelho cristalino
G D A
Que uma baiana me mandou de Maceió
G D A
Ele tem uma luz que me alumia
G D A
Ao meio-dia clareia a luz do sol...
G D A
Que me dá o veneno e a coragem
G D A
Pra girar nesse imenso carrossel
G D A
Flutuar e ser gás paralisante
G D A
E saber que a cidade é de papel
G D A
Ter a luz do passado e do presente
G D A
Viajar pelas veredas do céu
G D A
Pra colher três estrelas cintilantes
G D A
E pregar nas abas do meu chapéu
G D A
Vou clarear o negror do horizonte
G D A D A
É tão brilhante a pedra do meu anel
G D A
Mas eu tenho um espelho cristalino
G D A
Que uma baiana me mandou de Maceió
G D A
Ele tem uma luz que me alumia
G D A
Ao meio-dia clareia a luz do sol...