Tom: E
Introdução:
Em7 Em13)
Rebenta na Febem rebelião
Um vem com um refém e um facão
C9 A7/11
aqui no caos total do cu do mundo cão
Em7 G
tal a pobreza, tal a podridão
C9 A7/11
que assim nosso destino e direção
B7
são um enigma, uma interrogação
Em7 Em13)
Em7 Em13)
E se nos cabe apenas decepição
colapso, lapso, rapto, corrupção?
C9 A7/11
Então a nossa contribuição
Em7 G
não é senão cansão, consolação?
C9 A7/11
não haverá então mais salvação?
B7
não, não, não, não, não
Em7 Em13)
(Solo)
ecos do ão
Em7 Em13)
Pra transcender a densa dimesão
da mágoa imensa e tão somente então
C9 A7/11
Nós temos que fazer com precisão
Em7 G
entre projeto e sonho a distinção
C9 A7/11
para sonhar enfim sem ilusão
B7
o sonho luminoso da razão
Em7 Em13)
Em7 Em13)
E se nos cabe só humilhação
impossibilidade de assenção
C9 A7/11
E é só ruína, tudo em construção
Em7 G
e a vasta selva, só devastação?
C9 A7/11
não haverá então mais solução
B7
não, não, não, não, não
Em7 Em13)
ecos do ão
(Solo)
Em7 Em13)
Porque não somos só intuição
nem só pé-de-chinelo, pé no chão
C9 A7/11
Desejos de beleza em profusão
Em7 G
idéias na cabeça, coração
C9 A7/11
a singeleza e a sofisticação
B7
o choro, a bossa o samba e o violão
Em7 Em13)
Mas, se nós temos planos e eles são
o fim da fome e a difamação
Em7 Em13)
Da nova nossa civilização
tão singular igual ao nosso ão
Em7 Em13)
(Solo)
ecos do ão