Tom: C
Introdução: Dm G C F E Am
Am Dm E
Há seu doutor me desculpe à ignorância acenda em mim a luz do
Am Dm
seu saber porque pra bicho tem dinheiro em abundancia mais as
Dm Am
crianças o senhor deixa morrer.
A7 Dm E
Muito dinheiro pra sal salvar um passarinho, um projeto pra baleia
Am Dm E
não perecer se no sinal o menino coitadinho cheirando cola deste
Am
jeito vai morrer.
A7 Dm E
Gente de fora pra poder cuidar de planta será que aqui não tem
Am Dm E
ninguém capaz, veterinário pro poder salvar a anta se na favela a
Am
doença aumenta mais.
A7 Dm E Am
Cristo pregou o amor e a caridade, pregou a paz justiça a todo povo
Dm E
o senhor não acha que falta igualdade matando gente ta matando
Am
ele de novo.
Dm Am Dm E
Mas olhe bem, preste atenção, mas olhe bem que isto não é
Am
certo não.
Dm E
Salvar as plantas é coisa muito nobre, salvar os bichos é nobre
Am Dm E
também, mais não esqueça do nosso povo pobre, que nesta terra
Am
por eles não tem ninguém.
A7 Dm E
Salvar crianças e salvar a todo bicho dando saúde, morada,
Am Dm E
educação. Ecologia no papel e só capricho deste povo que nasceu
Am
sem coração.
A7 Dm E
Vi um berçário feito pra tartaruga, eu vi um ninho aconchegante pra
Am Dm E
arara, especialista exterminador de pulga, laço de fita pra distinta
Am
capivara.
A7 Dm E
Vi uma criança apanhando da policia, uma princesa uma boneca e
Am Dm E
uma pistola engravatado doutor criminalista pai de família com uma
Am
cuia de esmola.
A7 Dm E
Ai me explica seu doutor pra eu entender esta agonia na cabeça
Am Dm E
sem parar, porque crianças o senhor deixa morrer, é os filhotes dos
Am
bichos quer salvar.
A7 Dm E
E é por isso que eu deliro e me entorpeço, salvar a onça e coisa
Am Dm E
muito bacana, banco da praça toda noite vira berço eu preferia que
Am
salvasse a raça humana.
refrão