Tom: G
Introdução:
G F
Ela não vê que eu sou um exemplar de macho raro
G F
Um seguidor determinado da monogamia
G F
Ela não vê que a minha vida vira uma agonia
G F
Quando a procuro pro chamego e ela não tá do lado
G F
Ela não lê o lado certo do meu pensamento
G F
O lado aonde sobrevoa um anjinho barroco
G F
Eu passo, lavo, faço a janta, vigio seu sono
G F
E ela me diz na cara dura vendo o meu sufoco
Eb D
Que meu amor é pouco, que meu amor é pouco
G F
Sou um canceriano calmo como um carrapato
G F
A minha garra quando agarra não larga tão cedo
G F
Tenho medo que ela não sambe com meu samba enredo
G F
Se eu me arredo ela vem deitar na minha rede
G F
Ela não crê que sou um ser humano dependente
G F
E ela é igual pra mim tarja preta pra louco
G F
Eu faço birra, choro, berro, se ela me abandona
G F
E ela me diz tranquila enquanto esmurro o reboco
Eb D
Que meu amor é pouco, que meu amor é pouco
G F
Pego meu pandeiro e toco coco embaixo de sua janela
Eb
Jogo uma rosa amarela, faço um fuzuê
G F
No fundo do seu quintal
Eb F
Pra ver se ela sai da toca, se ela se toca, se ela me vê
G F G F
Com olhos de carnaval
Eb D
Se ela quiser saber como é que eu vou sem ela
G F G F
Vou mal
Se ela não tá, meu violão se tranca no armário