Tom: G
Introdução: A Bm G A D A G
D
É bem assim...
D7 F#m
Cá no Rio Grande, no garrão deste país
Bm
Habita um povo de coragem e que é feliz
C Bm Em
Por ter no sangue a descendência farroupilha
G
É bem assim...
D
O que se fala se garante a todo custo
Bm E
A lida é o lema de quem não nasceu de susto
Em A
Pois esta gente faz histórias nas coxilhas
D
É bem assim...
Am D Am
Quando um "veiaco" mal costeado esconde a cara
D Am D
De pronto acha um braço forte que lhe pára
D Am D G
E um par de esporas cortadeiras num garrão
G
É bem assim...
D
Quando troveja pra os lados do chovedor
Bm E
E o tempo baba, encharcando o corredor
F#m A D D7 D
Chapéu e poncho fazem às vezes de galpão
A
É bem assim...
D
Nesta querência de rebanhos e manadas
F#
Onde a peonada das estâncias, bem montada
G Am D G
São os esteios que sustentam o pago, enfim...
D
E as tropas gordas que povoam invernadas
Bm E
São o produto do trabalho desta indiada
Bm A D
Mostrando ao mundo que pecuária é bem assim...!
D
É bem assim...
D7 F#m
Quando florescem as manhãs de primavera
Bm
Brotam os campos, suplantando toda a espera
C Bm Em
De um novo entore que encaminha a produção
G
É bem assim...
D
"Se puxam" potros, vão se aprontando novilhas
Bm E
"Se ajeita" lindo a caponada pras esquilas
Em A
Comparsa antiga, "hace tiempos" no rincão
D
É bem assim...
Am D Am
Rodeio grande, terneirada bem cruzada
D Am D
Um doze braças corta o vento numa armada
D Am D G
E a vida segue o seu caminho, "flor e flor"
G
É bem assim...
D
Mate cevado, prosa buena, um fim de tarde
Bm E
Aqui se faz o que se deve sem alarde
F#m A D D7 D
Por que esta terra é de respeito, sim senhor!