Tom: D
Introdução:
D
Matei a sede na vertente das canhadas
A
Que brotam frias das raízes do capim
Forjando a templa que carrego como marca
D
Dos que cruzaram por aqui antes de mim
Se sou herdeiro desde chão que nos abriga
A
Esta canção quero cantar pra ti
Agradecer a sombra amiga deste mato
D D7
E a cada amigo que plantei aqui
G
O mesmo rio que nos divide, mata sede
D
A mesma terra dividida, mata a fome
A
Por que razão plantar fronteiras e tapumes
D D7
Se os corações são iguais em cada homem
G
Que se acendem nessa noite as labaredas
D
Que nos aqueçam o anjico e o tarumã
A
Das mesmas terras brotem outros com mais viço
D
Para aquecer os pescadores do amanhã