Tom: G
Introdução:
G D7 G
Vou dizer como é a vida dos índios lá do meu pago
D7 G
Levantam de madrugada pra prosear e tomar um amargo
D7 C Bm Am G
Nem bem clareia o dia e cada qual nos seus encargos.
G D7 G
Domingo eu encilho o pingo, bem cedo de madrugada
D7 G
E saio a galopito visitar minha namorada
D7 C Bm Am G
E esses costumes que eu tenho quando não ando em tropeada.
(Intro)
G D7 G
Em meio nas marcações eu sempre dou mostra do braço
D7 G
Pialando de sobre lombo e laçando em todo laço
D7 C Bm Am G
Inte eu mesmo me admiro das gauchadas que eu faço.
(Intro)
G D7 G
Por isso faz recordar dos pagos da Bossoroca
D7 G
Onde a galinha não canta e o tatu não sai da toca
D7 C Bm Am G
E o campo santo ta aberto pra aquele que se provoca
(int.)
G D7 G
Também me faz recordar dos pagos do Itaroquém
D7 G
Daqueles campos tão finos que nem macega não tem
D7 C Bm Am G
E as velhas de mim tem raiva e as moças me querem bem.
(Intro)
G D7 G
De todas estas coisas lindas que existe no meu rincão
D7 G
Várzeas, coxilhas infindas, algo de admiração
D7 C Bm Am G
Tomara que eu sempre viva pra bem dizer meu rincão.