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Disse um campônio à sua amada: "Minha idolatrada, diga-me o que quer
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Por ti vou matar, vou roubar, embora tristezas me causes mulher
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Provar quero eu que te quero, venero teus olhos, teu porte, teu ser
Abm7(b5) C#7 F#m Ab7 C# Ab7
Mas diga, tua ordem espero, por ti não me importa matar ou morrer"
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E ela disse ao campônio, a brincar: "Se é verdade tua louca paixão
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Parte já e pra mim vá buscar de tua mãe inteiro o coração"
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E a correr o campônio partiu, como um raio na estrada sumiu
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Sua amada qual louca ficou, a chorar na estrada tombou
C#m Ab7
Chega à choupana o campônio
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E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Abm7(b5) C#7 F#m F#m/E
Rasga-lhe o peito o demônio
Eb Ab7
Tombando a velhinha aos pés do altar
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Tira do peito sangrando da velha mãezinha o pobre coração
Abm7(b5) C#7 F#m Ab7 C# Ab7
E volta à correr proclamando: "Vitória, vitória, tens minha paixão"
C# Bbm Ebm Ab7 C# Ab7
Mas em meio da estrada caiu, e na queda uma perna partiu
C# C#7 F# Eb Ab7
E à distância saltou-lhe da mão sobre a terra o pobre coração
F7 Bbm Ebm Ab7 C#
Nesse instante uma voz ecoou: "Magoou-se, pobre filho meu?
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Vem buscar-me filho, aqui estou, vem buscar-me que ainda sou teu!"
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