Tom: A
Introdução:
A E D
São tantas coisas, tão pouco tempo,
D9 A
Essa rotina nos transforma em escravos do vencer.
E D
Com muitos sonhos, pouco dinheiro,
D9 D A
Assassinamos as virtudes que não podemos vender.
E D
Mas que elegância tão brutal, que inteligência ignorante,
E A
Mostre a face que este véu tenta esconder.
E D
Normalidade anormal quando o abuso é constante.
Bm E E7 A E
Este é preço que se paga, por não enxergar mais nada além de si.
A E D
Tantos olhares, tão pouco espaço,
D9 D A
Tantas histórias que se cruzam, mas que quase ninguém vê.
E D
Tantos amigos desconhecidos,
D9 D A
Compartilhando a mesma dor que nenhum admite ter.
E D D9
As diferenças pra provar, mas não pra serem compreendidas,
E E7 A
Geram toda essa mesmice que se vê.
E D
Padrões e regras pra seguir: Vejam que bela recompensa!
Bm E
Depois de tanto protestar, pra ter direito de pensar,
D E A E A
A liberdade não é mais nossa riqueza.
E
Quem somos nós pra julgar?
D E A
Somos apenas crianças a passos curtos no caminho do saber,
E D
E como é bom caminhar levando essa certeza.
Bm E A E
Isso nos faz mais humanos e unidos caminhamos a um mesmo fim.
A E D
Poucos sorrisos, tantas feridas
D9 A
E nem a força do consumo vai ter força pra esconder,
E D
As cicatrizes de uma vida
A
Regada a tudo que se compra e a nada do que se obtém.
E D
Facilidades tão cruéis, ociosidade satisfeita,
A
Muita gente acha que essa é a solução.
E D
Normalidade anormal quando não há mais diferença
Bm E
Entra força e o poder, entre o certo e o dever…
D E A E A
Quando os homens se esquecem da pureza.
Quem somos nós pra julgar?
D E A
Somos apenas crianças a passos curtos no caminho do saber,
E D
E como é bom caminhar levando essa certeza.
Bm E A E
Isso nos faz mais humanos e unidos caminhamos a um mesmo fim.
A E Bm D
Nosso coração armado martelado pela dor,
A E Bm D
Alça vôos bem mais altos depois de tanto sangrar.
A E Bm D
Nos provando outra vez que a gente não conhece o amor,
A E Bm D A
Que por vezes nos machuca pra depois não libertar de todo o mal.