Tom: C
Introdução: E C Am E
E
Você me acorda,
C
Mesmo quando eu não dormia,
Am E
Odisseias desenrolando aos pés do meu colchão.
E C
A tua voz, invadindo minha insonia
Am E
Despertando para as estrelas que habitam o meu coração.
E C
Mas me ergo, mesmo com o corpo cansado
Am E
De sentir o ondular das marés.
E C
Cada nota sua traz um cheiro, um clichê, uma lágrima
Am E
Um sonho e toda a certeza.
E C
Que sabem os deuses, de onde vem, talvez remonte.
Am E
Sinto o sopro do teu ar, do teu ar.
E C
Há quantas eras meu ventre, espera ter-te de volta.
Am E
A verdade suprema, a verdade suprema.
E
Veja só o azul dos teus olhos
C
São tão iguais ao Egeo,
Am
São mais verdes se vistos ao sol,
E
Simples e profundo.
E
Cada fibra minha tem seu nome
C Am E
E isso burrada nenhuma consegue apagar.
E C
Se eu conseguisse desligar, minha censura
Am
Quem sabe agente, de repente não podia
E
Subir de novo ao Thor,
E
Girar no fluxo da terra,
C Am
Romper as frases ditas, os golpes desferidos
E
Um dia agente vai voltar,
E
Na quele mesmo altar,
C Am E
Conjurar novamente o que não conseguimos desconjurar.
E C
Se te bater não adiantou, se tudo aquilo ainda está aqui
Am E
Numa canção longa demais pra você cantar.
E C
Mesmo entre prédios e falta de sutileza
Am E
Mesmo por culpa do que nunca existiu
E C
Ainda sou deusa, com a lua em meu corpo
Am E
Refletindo-te, iluminando a distância.
E C
Se tudo é relativo, Einstein conheceu-nos
Am E
Antes, hoje, sempre, amo-te como em Atlantis.
E
Avalon ainda esta lá
C Am
Imemoral, como os ciclos da lua
E
Tua alma Intrínseca a minha
Tão entrelaçada que una.