Tom: G
Introdução:
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Vovó foi no cerrado apanhar graveto eu nem me meto ela entende do
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Feijão vovó conhece o sabor de um bom tempero aprendeu no
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Cativeiro e não quer opinião e só ensina menina Maria da Penha
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Que está no fogo de lenha todo sabor natural
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Mais vovó só quer cozinhar com sua colher de pau
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Enquanto a comida apronta ela senta e nos conta histórias da sua
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Vida do tempo da escravidão mais seus olhos vertem lágrima ela
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Lembra da senzala o seu corpo arrepia sua voz até se cala mais
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Ela se diz contente com essa gente atual só não apagou da mente
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O que é tradicional usa pano de cabeça da mesma cor do avental
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Mais ela só quer cozinhar com sua colher de pau
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Vovó só quer cozinhar com sua colher de pau
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As nuances africanas que mantém vovó em pé é que ela traz como
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Herança orixas do candomblé o seu santo de cabeça faz o bem sem
Am C D D7 G D7
Ver a quem ajudando a quem mereça ajuda vovó também ela só não
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Está contente com o preconceito racial ela só quer cozinhar com
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Sua colher de pau
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Mais vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau
Ela só quer cozinhar com sua colher de pau
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Seja pra fazer rabada ou fazer rabanada em dia de natal
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Vovó só quer cozinhar com sua colher de pau
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Cheguei em Copacabana gravei com a Joanna e foi muito legal
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Mais vovó só quer cozinhar com sua colher de pau
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Mais sou levada da breca cantei com o Zeca foi sensacional
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Vovó só quer cozinhar com sua colher de pau