Tom: B
Introdução:
Bb
Igual um cocho de cabreúva hoje é meu corpo
F
Que na floresta da mocidade foi derrubado
Eb
O boiadeiro, meu coração no curral do peito
F Bb
Batendo vai no compasso lento chamando o gado
E o gado manso dos longos anos que se alimentam
Bb7 Eb
Do sal da vida dentro do cocho esparramado
F Bb
Porteira aberta onde o Sol entra iluminando
F Bb Bb7
Eu que fui mata e a mão do tempo me pôs deitado
Eb Bb
Eu sou o cocho por Deus lavrado
F Bb
Pelas campinas do meu destino abandonado
Eb Bb
Eu sou o cocho por Deus lavrado
F Bb
Pelas campinas do meu destino abandonado
Dentro do velho cocho puído está meu tempo
F
Cheio de ciscos que pelo vento são arrastados
Eb
A capoeira de minha infância foi o seu berço
F Bb
E o dia a dia cortando fundo foi o machado
Cocho sem vida, vida sem ida, ida sem volta
Bb7 Eb
Apodrecendo por longos frios pingos de chuva
F Bb
Também meu pranto vai diluindo meu ser cansado
F Bb Bb7
No chão do mundo igual um cocho de cabreúva
Eb Bb
Eu sou o cocho por Deus lavrado
F Bb
Pelas campinas do meu destino abandonado
Eb Bb
Eu sou o cocho por Deus lavrado
F Bb
Pelas campinas do meu destino abandonado