Tom: G
Introdução:
G
Oigalê fandango macho, que a pouco te vi dançando
Em D7
E o gaiteiro ciro beiço ai que tocava se babando
Peludiava na cordeona, puxando uma quatro soco
C D7 G
Prá dançar num baile desse só borracho ou meio louco
A cordeona nos seus braços, era coruja no oco
Em D7
E o velho quide cantava lá num canto meio rouco
Na salita da bailanta, só piscando pras guria
G
Juca basto, pandeirista num couro seco batia
C G
(Lá no meio do salão, multi farra abria o peito
D7 G
Meus senhores e senhoras vai tocar o dom ciro beiço
D7
E passe o beiço, e passe o beiço, e me deixe o beiço passar
Aonde toca este velho ciro beiço,
G
O pessoal que tá sem troco vai entrando sem pagar
D7 G
Já se amorou, carcou, passaram o beiço bem no meio do salão
G/F# C/E
É o velho ciro, que tá dizendo
Cm/D# D7 G
Que os rapa chegue nas moça e que as muié não de carão) 2x
A cordeona era reiúna, num contra lado de lata
Em D7
E a baixaria roncava que nem leitão nas batatas
Duas horas demoravam num vanerão sem retovo
C D7 G
E tinha gente que dormia e que voltava dançar de novo
E assim nasceu a história desse cuento tão estranho
Em D7
Por causa de um ganso macho que peleava no rebanho
Se as guria não dançasse, só ficasse no arreganho
G
O velho ciro ficava com o beiço deste tamanho
( )Int.