Tom: D
Introdução: D# Bb D# G#m C# F# D#m Bb D# Bb
D# Fm
As brasas se tornaram cinzas neste frio de agosto
Bb D#
O catre de pelego e poncho fica a me esperar
Fm
Por vezes já virei o mate que perdeu o gosto
Bb D#
E as horas vão cruzando calmas neste madrugar.
G#m C# F#
Agora é que eu entendo todos os queixumes
F Bb D#m D#
Daqueles que fizeram versos para a solidão
G#m C# F#
A vida vai ficando triste quando perde o lume
F Bb D# Bb
E a gente já não ganha forças pra nova paixão.
D# Bb
Por isso é que sento as garras quando chega o dia
D#
No lombo destes mal domados que andam por aí
Cm Bb
Parece que golpeando fundo estas sesmarias
G# Bb D#
Esqueço um pouco as amarguras de viver sem ti.
D# Fm
Quem dera que esta chuva fina sobre meu abrigo
Bb D#
Que cala o cantar dos grilos, velhos seresteiros
Fm
Trouxesse um pouco de sono a este mal dormido
Bb D#
Deixando os quartos de ronda pra quem é tropeiro
G#m C# F#
Quem sabe se dormindo eu sonho com a aquele morena
F Bb D#m D#
Cabelos de campo queimado onde fiz meu ninho
G#m C# F#
As vezes é preciso a dor pra conhecer as penas
F Bb D# Bb
As penas são sempre parceiras de quem é sozinho.
D# Bb
Por isso é que sento as garras quando chega o dia
D#
No lombo destes mal domados que andam por aí
Cm Bb
Parece que golpeando fundo estas sesmarias
G# Bb D#
Esqueço um pouco as amarguras de viver sem ti.