Tom: E
Introdução:
E
Amigos me dão licença
B7
Que o assunto é bem profundo
Depois de toda uma ausência
E
Pelas estradas do mundo
B7
Para rever a minha querência
E
Venho lá de Passo Fundo
B7
Ao chegar em trote largo
E
Já ouço o gado que berra
B7
Amigo e dá um trago
E
Sou crioulo desta serra
B7
Quero cantar o meu pago
E
Quero cantar minha terra
(Intro.)
E
Na minha tabua que é vossa
B7
Entre os sítios de Palmeira
Com os índios da palhoça
E
Passei a infância faceira
B7
Dobrei o milho na roça
E
Lacei o boi na mangueira
B7
Cortei lenha de machado
E
Isto tudo aconteceu
B7
Fui qüera, fui mui largado
E
Na vida que Deus me deu
B7
Sou Palmeirense extraviado
E
Todos sabem que sou eu
(Intro.)
E
Nestes versos que dirijo
B7
Todos que fiz no rincão
No trabalho dei de rijo
E
Meu labor não foi em vão
B7
Puxei erva pra o carijo
E
Tomei mate no galpão
B7
Palmeira lá nas missões
E
De toda a revolução
B7
No garbo muito altaneira
E
Velho lendário torrão
B7
Quem não exalta Palmeira
E
Do bom mate e chimarrão
(Intro.)
E
De um passado já vencido
B7
Briosa dobrou as tendas
Não foi toca de bandido
E
Como diziam as lendas
B7
Hoje vive agradecida
E
Na cidade e nas fazendas
B7
Teve um nome sempre envolto
E
Nas lembranças de seus filhos
B7
Berço de gaúcho afoito
E
Bem seguros nos gatilhos
B7
Nas bases de trinta e oito
E
Ninguém bate seus caudilhos
(Intro.)
E
Nunca dormiu na trincheira
B7
Ao lado de suas garruchas
Eu canto em rima ligeira
E
Uma verdade que puxa
B7
Recordo minha palmeira
E
Que foi Esparta Gaúcha
B7
Minha gente com licença
E
Vai terminar está trova
B7
Me desculpe a cadencia
E
E aqui eu deixo está prova
B7
do eterno amor à querência
E
Que é minha Palmeira nova
B7
Do eterno amor à querência
E
Que é minha Palmeira nova