Tom: D
Introdução:
A7 Dm
Na charla dos milongueiros, contraponteando o silêncio
A7 Dm
Eu sempre digo o que penso, quando o violão me golpeia
A7 Dm
E me garanto por terra, cantando coisas do campo
A7 Dm
Sem molestar o quebranto, dum bordoncio queixoso
A7 Dm
Aqueles do olhar lacrimoso, quando voltamos pra dentro
A7 Dm
(Camperiando vou, camperiando, vou
A7 Dm
Vou eu, à cavalo, encurtando o pago, campeador)
Int.
A7 Dm
Guardo nas léguas dos olhos, remorsos nunca esquecidos
A7 Dm
Um catre "bueno" e curtido, pros dias que não enfreno
A7 Dm
Tropilhas do mesmo pelo, parceiros das invernadas
A7 Dm
Quando amadrinho quarteadas, no pampa do meu estado
A7 Dm
E um coração solidário, velando a luz do luzeiros
( )Int.
A7 Dm
Sabe comadre milonga, fulana nem sei das quanta
A7 Dm
Sempre que um sonho se planta tenho com quem conversa
A7 Dm
Ando de lado atorado, marcado pelo meu jeito
A7 Dm
Quando a dor abre o peito, e o vento nada responde
A7 Dm
Talvez buscando horizontes, eu mude a cara do tempo
( )