Tom: G
Introdução:
G C G
Distante da minha terra aqui na cidade
C G D
É grande a saudade , que me faz chorar
G C G
Vem na lembrança os ipês todos floridos
C D
O cheiro da relva e os jacarandas
C
Em um simples papel rabiscado
G
Em versos quebrados , eu falo de lá
D
Quem sabe um dia eles sejam rimados
C D G
Pra suas riquesas , a todos mostrar
D C
Berço da mãe natureza
D
Cheio de encanto e de tanta beleza
C G
Onde o sol brilha de nascente a poente
D C
Berço da mãe natureza
D
Um dia eu volto pode ter a certeza
C D G
Não dá pra ficar mais aqui tão ausente
G C G
Falo e canto nessa canção de forma singela
C G D
Das coisas belas , do meu sertão
G C
Das verdes matas perenes
G C D
E do carro de boi , que geme subindo o estradão
C
Falo da palhada do inhambu piando
G
Do galo cantando , em cima do paiol
D
Lá na baixada passa o ribeirão
C D G
Onde é tão bom , uma pesca de anzol
G C G
Lembro da chuva molhando a terra tombada
C G D
Sendo preparada , para a plantação
G C G
É de lá que vem o alimento com autenticidade
C D
Aqui pra cidade , em forma de pão
C
O coração desse matuto
G
Hoje está de luto , distante do seu chão
D
Tem muito valor as coisas do mato
C
Aqui tá esquecida no anonimato
D G
Presente apenas lá no meu sertão