Tom: A
Introdução:
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Zilda é uma mulher
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Que mora na Baixada Fluminense
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Mãe de cinco filhos
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Cinco bocas pra comer
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Seu ex-marido trabalhava
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Como trocador de ônibus
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Trocou Zilda por uma dama
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Que passou pela roleta
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A vida já não era fácil
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Com a ajuda dele lá
F
Agora Zilda tá sozinha
Eb
Com os filhos pra criar
F
Às cinco horas ela acorda
Eb
E prepara o café
F
Depois com outros pescadores
Eb
Vai pro mangue de Magé
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Baía de Guanabara
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A pesca do caranguejo
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Baía de Guanabara
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Impossível, mas eu vejo
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A pesca do caranguejo
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Baía de Guanabara
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impossível, mas eu vejo
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Aos 28 anos, Zilda diz
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Que é dona de si mesma
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Não pensa muita coisa
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Não espera nada de ninguém
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Catando a vida pelas patas
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Dando tapas no destino
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Arregaçar as mangas no mangue
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Paciência em cada gota de sangue
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A vida já não era fácil
Eb
Com a ajuda do marido
F
Mas ela sabe não pensar
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No que podia ter sido
F
Às cinco horas ela acorda
Eb
E prepara o café
F
Depois com outros pescadores
Eb
Vai pro mangue de Magé
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Baía de Guanabara
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A pesca do caranguejo
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Baía de Guanabara
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Impossível, mas eu vejo
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A pesca do caranguejo
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Baía de Guanabara
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Impossível, mas eu vejo