Tom: C
C
G7
C
Certa feita me ajustei na estância do Seu Ponciano
G7
C
Pra domar um bagual picaço que beirava cinco anos
G7
C
Crioulo ali dos queimados lindeiro da terra dura
G7
C
Esse picaço afamado pingo de linda figura
Am
F
Era o senhor das coxilhas sem nunca ter visto o laço
D7
G7
C
Tinha por cama as flexilhas o famoso bagual picaço
G7
C
Trouxe junto com a manada da invernada capororóca
G7
C
Bufando e corcoveando e coiceando na massaroca
(intro)
G7
C
E ao chegar na mangueira deixei a poeira baixar
G7
C
Enquanto a peonada faceira mateava a te contemplar
G7
C
Discussões e gargalhadas lá na frente do galpão
G7
C
Gavolices e patacuadas das lidas de domação
Am
F
Com jeito botei o laço golpeando senti o perigo
D7
G7
C
Aos coices e manotaço passei-lhe o pé de amigo
G7
C
Arregalei as loncas do lombo daquele picaço enfame
G7
C
Arcado que nem porongo que dá em cerca de arame
(intro)
G7
C
Alcei a perna seguro no Santo Antônio de prata
G7
C
Já foi escondendo o quengo no meio das duas patas
G7
C
Saiu berrando e corcoveando só ouvia o rangir dos bastos
G7
C
Várzeas, canhadas e coxilhas cruzamos riscando os pastos
Am
F
Ficamos horas extraviados pras bandas do boqueirão
D7
G7
C
Às vezes perto das nuvens outras pertinho do chão
G7
C
Se debulhando o endiabrado do puarva madurão
G7
C
Inté parecia um mandado que vinha rachando o chão
(intro)
G7
C
Entregou-se o rei das coxilhas e atende a qualquer upa
G7
C
Ficou bueno de encilha e bem mansinho de garupa
F
C