Tom: G
Introdução:
G
Da gadaria faz silhueta a madrugada
E7 Am Am7
Das quatro quadras da invernada do branquilho
C D7 Bm Em
Rodeio grande saltou cedo a peonada
C D7 G
Levando a lua da cabeça do lombilho
B7 Em
A mim me toca reponta o fundo do campo
C D7 G
Na hora santa em que a manhã tira o seu véu
B7 Em
Levo na testa do gatiado a última estrela
C D7 G
Que aquerenciada não quiz mais voltar pra o céu
G
E o meu cavalo que "lhe gusta" ouvir um silvido
D
Olha cumprido e põe tenências nas orelhas
Am D7
Enchergo o gado e o assobio sai tão sentido
Eº G
Que acende o sol num gravatá crista vermelha
G
E o meu cavalo que "lhe gusta" ouvir um silvido
Em7 Am Am7
Olha cumprido e põe tenências nas orelhas
C D7 Bm Em
Enchergo o gado e o assobio sai tão sentido
Am D7 G
Que acende o sol num gravatá crista vermelha
G
O boi compreende o chamado da melodia
E7 Am Am7
E a gadaria pisoteia um Santa Fé
C D7 Bm Em
Chegam no passo da restinga, e uma traira
C D7 G
Atira um bote à flor azul de um aguapé
B7 Em
Olhando a ponta que encordoa pra o rodeio
C D7 G
Cresce o anseio de viver nestas lonjuras
B7 Em
Bárbara é a lida no lombo dos arreios
C D7 G
E alma de campo é a redição destas planoras
G
Já me disseram que se acabam as invernadas
D
Que retalhadas marcam o fim dessa existência
Am D7
Mas trago a essência e a constançia de um olho d'água
Eº G
E alma penduada com sementes de querência
G
Já me disseram que se acabam as invernadas
Em7 Am Am7
Que retalhadas marcam fim dessa existência
C D7 Bm Em
Mas trago a essência e a constancia de um olho d'água
Am D7 G7
E alma penduada com sementes de querência
C D7 Bm Em
Mas trago a essência e a constançia de um olho d'água
Am D7 G D7 C Bm Am G
E a alma penduada com sementes de querência