Tom: B
Introdução: Bm Em F#7 Bm Em F#7
Bm F#7
Quando o roceiro viu a terra esturricada
Bm
Nasceu a roça já cansada, seu olhar umedeceu
F#7
Com a falta d'água da seca do mês de agosto
Bm
Foi tamanho seu desgosto que de tristeza morreu
Bm F#7
E no momento que a pobre criatura
Bm
Baixava na sepultura por debaixo de uma cruz
F#7
Aquela alma nos murmúrios do cipreste
Bm
Ia à mansão celeste pedir chuva à Jesus
Bm F#7
Depois de um pouco que o pobre foi enterrado
Bm
Todo o céu ficou nublado e de preto se enlutou
F#7
E veio a chuva, pingos d'água cristalina
Bm
Como lágrimas divinas de Jesus, Nosso Senhor
Bm F#7
Depois das chuvas quando é noite de luar
Bm
Vem o vento a ciciar o milho que floresceu
F#7
Até parece que a alma do roceiro
Bm
Voltando pelo carreiro da roça que reviveu