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Big Country foi formado por Stuart Adamson e nasceu como uma das maiores promessas do rock escocês durante os anos 80. Seu disco de estréia, The Crossing, é considerado pela crítica como um dos melhores discos da década de 80 e faturou milhões de dólares em vendas, graças ao hit In a Big Country, mas pouca coisa se soube do grupo depois disso. Stuart Adamson formou a banda em 1981, logo depois que saiu do quarteto punk The Skids. Chamou um coleg ... a de escola, Bruce Watson, para a segunda guitarra, junto com Clive Parker e Pete e Alan Wishart. Estes últimos foram substituídos rapidamente pelo baixista Tony Blutler e pelo baterista Mark Brzezicki. Conseguiram um contrato com a Polygram em 1982, por onde lançaram o primeiro single, Harvest Home. Com o single na mão, começaram a abrir os shows do The Jam, conseguindo uma visibilidade enorme, já que a banda de Paul Weller estava no auge do sucesso. Logo depois lançam um segundo single, Fields of Fire, que chega facilmente ao Top Ten britânico. The Crossing foi lançado em 1983, e é um disco inspirado na música celta, apaixonante e idealista. O disco não chegou a ganhar o disco de platina na Inglaterra, mas levou o disco de ouro nos Estados Unidos, graças a In a Big Country, que entrou no Top 20 americano. A crítica da época amou o trabalho e no começo de 1984 o grupo lança um novo single, Wonderland, que também vai muito bem nas paradas, abrindo caminho para o segundo disco do grupo, Steeltown, que entra diretamente no primeiro posto da parada inglesa, apesar de algumas críticas negativas, que diziam que o disco era apenas uma cópia do trabalho de estréia. Mas as coisas mudam, em 1986 sai o álbum The Seer, o mais fraco disco da banda até então, mas que vem com o hit Look Way, mas era pouco e o discurso político da banda parecia estar perdendo terreno para outros grupos parecidos, como U2 e o Alarm. Kate Bush participa deste disco, nos vocais de Eiledon. Dois anos depois lançam Peace in Our Time e fazer uma turnê pela União Soviética, a canção mais conhecida deste álbum é King of Emotion, que sequer entrou nas paradas americanas, apesar da grana preta gasta pela gravadora do grupo para divulgar o trabalho nos Estados Unidos. No final deste mesmo ano, Brzezicki deixa a banda, em seu lugar entra o baterista Pat Ahern. Com esta nova formação lançam o single de Save Me. Ahern dura pouco e é substituído por Chris Bell que participa de No Place Like Home, em 1991. No Place Like Home, devido ao fracasso do disco anterior, não foi lançado nos Estados Unidos e passou batido, mas marcou a volta, pelo menos nas gravações, do baterista Brzezicki. Este trabalho foi uma tentativa de trilhar novos caminhos musicais, mas quase custou a carreira do grupo, que passou a ser comparado com o Cult e com o Duran Duran. The Bufallo Skinners, gravado com um novo baterista, Simon Phillips, se dá um pouco melhor e é lançado nos Estados Unidos, graças ao sucesso de outra banda escocesa, o Del Amitri. Este disco traz algumas músicas do trabalho anterior, que não foi lançado na terra do tio Sam. Na Inglaterra duas faixas, Alone e Ships, entram nas paradas. Em 1995 sai o sétimo disco do grupo, Why the Long Face, lançado de forma independente, já que a banda havia sido dispensada da Polygram pouco tempo antes. Este disco é a prova cabal de que a banda está à caminho do esquecimento. Why the Long Face traz um grupo perdido no meio do rock que nascia nos anos 90, como atrativo o álbum traz uma versão acústica para In a Big Country e uma cover de Lou Reed, Vicious. Neste mesmo ano, dois discos ao vivo são lançados, o primeiro BBC Live in Concert, mostra a banda em um show gravado em 1989, o álbum é considerado um marco para os fãs da banda. O outro trabalho é Without the Aind of a Safety Net, gravado em 1995. Os dois são ótimas oportunidades de se conhecer uma mesma banda em momentos totalmente distintos. No ano seguinte lançam outro trabalho ao vivo, Eclectic, um disco acústico, considerado péssimo pela crítica. Nenhum dos grandes hits da banda estão presentes, apenas King of Emotion, e vários covers aparecem como os feitos para Eleanor Rigby (Beatles), I´m on Fire (Bruce Springsteen) e Ruby Tuesdaey (Stones), entre outras faixas obscuras do próprio Big Country. Logo após o lançamento de Eclectic, Adamson muda-se para Nashville e o Big Country ganha férias forçadas. Nesse meio tempo outros discos ao vivo da banda são lançados com destaque para King Biscuit Flower Hour, uma gravação de um show de ano novo, gravado em 1983. E algumas coletâneas aparecem, a melhor é Restless Natives & Rarities, com raridades e os lado b dos singles já lançados pelo grupo. Apenas em 1999 um novo disco de estúdio é lançado. Driving to Damascus, puxado pelo single Somebody Else, co-escrito por Adamson e Ray Davies, vocalista do Kinks. O disco nada acrescenta a carreira da banda, e, para complicar, Adamson, graças a problemas com alcoolismo, é obrigado a se retirar no meio da turnê de lançamento do trabalho. Em 2000 ele lança o Nashville Album, com apenas seis músicas, muito influenciadas pelo blues e pelo country que é marca registrada da cidade. O disco vem com a regravação de Chance e Look Away. No mesmo ano é lançado Come Up Screaming, disco ao vivo com músicas de toda a carreira da banda. No dia 6 de dezembro de 2001, Stuart Adamsom foi encontrado morto em um hotel no Havaii. Poucas semanas antes, ele havia sido dado como desaparecido em Nashiville, onde morava. Antes da morte de Stuart, o grupo lança Undercover, que, como o nome diz, é recheado de covers de Roxy Music, Bruce Springsteen, Rolling Stones, David Bowie, Al Green e Beach Boys. Em 2002, o baixista do grupo, Tony Butler, remixa o álbum Driving to Damascus e o lança, mundialmente, com o nome de John Wayne´s Dream. O disco é considerado um dos melhores trabalhos do grupo, mas, infelizmente, seu líder, Adamson, não viveu para ver o reconhecimento deste álbum. Por Valdir Antonelli Ver mais [+]