Plantei fundas esperanças no meu canto
Pois plantar é tera fértil pra quem ama
E as tristezas são sementes não crecidas
Na tua partida, que em meu rosto se derrama
Estes meus versos andam tristes nos confins
Pois a cidade trás silêncio de taperas
Cevo o mate nestas tardes de horas largas
Que são amargas, quanto as noites de esperas
:Escuta minha prenda esta canção que fiz só pra ti
R :No univeso, nosso amor anda disperso
f :Buscando rimas pra estes versos que escrevi
o :Teus olhos meigos do infinito pra onde foste
:Rasgam o cé na escuridão dizendo a mim
:Que tu me esperas, pras eternas primaveras
:Do novo mundo cheio de paz, e amor sem fim
Em que outro mundo, aquerenciou-se afinal
Se meu olhar encilha o felhete, e sai pra vela
Será nas águas mais profundas de algum mar
Quem sabe o céu, ganhou mais uma estrela
Ainda ergo, aquele rancho que sonhamos
Nas voltas fundas, no fundo de algum rincão
R :Pra que a saudade tenha abrigo quando chegue
f :A onde o sonho se casou com a solidão
ã :Pra que a saudade tenha abrigo quando chegue
2x:A onde o sonho se casou com a solidão
(repetir preimeiro refrão uma vez)