Quantos versos tem a alma
De quem já deixou
Passar eternas, muitas vidas
À olhar nuvens no pôr do sol
Há tantos quantos
Amores perfeitos
Velam estrelas
Em cima do altar
De serras vales
E florestas de espinhos
Mais vale esse caminho
Levando o amor como par
A brincar
De ser feliz
No alto da escada
Aos pés do altar
Das lápides dos sonhos
Cristalinos
Findos jazidos
Perdidos em mim
As flores do que mais belo vi
De uma vida castigada e sofrida
Jogo ao encontro da luz mais brilhante
Ao destino de um horizonte sem fim
Tropas cegas montam guarda
Em torno do Jardim
Que passo e transpasso em cores
A esperar por ti