Na tua estrada você precisa de pouco verso pra andar
Não é preciso nem arco-íris, nem fada moça pra sonhar
É como o vento que sopra as cordas, e os batentes do meu coração.
É como a chuva que cai macia, formando gotas de algodão
Vejo um caminho de pedras altas, mas com raízes fincadas no chão
Vejo a beleza, rostos marcados, talvez traçados pela solidão
Eu vejo o céu e as estrelas, que são as trilhas desse meu sertão
Isso é a vida, mas que surpresa, forjando asas pela multidão
(Pré-refrão)
Mas pra que tentar?
Dizer que aprendi
Mas pra que voltar?
Se não vai chegar, e hoje eu vejo um cara
Eu vejo um cara que não diz nada, e está em outra direção
Eu vejo um cara que não diz nada, a minha arte é minha canção! (2x)
(Intro)