Já te imagino pulando cerca
Sob o varal a tua cabeça
Que é como o tempo que é como o vento
Redemoinho de argumento
Varal
Quintal
Meus pés no chão
Me deixa louco me traz o vento
Que pede água a todo tempo
Pisando o milho sobre o teu trilho
Olhando o filho que um dia vem
Varal
Quintal
Ir além
Como me invade de vaidade
Essa vontade de tudo ter
Cadê água de beber?
La vem o vento o trilho move
A poeira sobe e as roupas caem
Faz o esquecer matando o tempo
Deixando tudo no "vamo” ver
Cadê água de beber?