Na fagulha de uma chama que atravessa os velhos papéis
Sinto o sol que brilha e incendeia outra vez
E eu que me escondia do clarão do seu céu
São poemas de mil folhas, me deixei chegar
E lá vem você lendo pensamentos
Quebrando muros de silêncio
A chuva parou de molhar
Eu quero o abrigo dessa ventania
Revelando o que escondia, oceano a decifrar.
E então eu quis chamar, valente faísca me tira do fim
Dure mais que um segundo. Muda o eixo de lugar
E agora me faz mar. Incendeia o que tiver que queimar
Me faz chuva de flor. Muda meus olhos de cor