Letra de
Trovejal

Venho do mato
Onde o cheiro da campina
Banha o campo e a neblina
De fragrância natural
Sou um matuto lapidado pela vida
Nessa caatinga querida
Cá é sim meu natural
Entre jurema barriguda e gameleira
"cunversa" de mei de feira
Lá está o meu viver
Da prosa boa, do mote da cantoria
Causo lôa e leotria
Isso sim, me dá prazer
Tempo das águas forro fecha
Vem o vento
Balançando o firmamento
Começa o trovejal
E as marrãs
Vão procurando em seu abrigo
Pra livrança dos perigos
O aconchego no curral
O aconchego natural