Nada por mim
Nunca fiz nada, Amor!
E o meu jardim
De flores brancas avermelhou
Apesar da tua insensatez
Quem dera a direção
Fosse eu quem decidisse
Arrancaste a fina flor
Agora é minha vez
Já passavam-se das seis
Foi-se embora meu amor
Pediu pra eu mudar
Que eu não fosse mais eu
Que eu não sorrisse mais
Ate pensei que deveria
Mas agora vejo “não é assim"
Pois quem ama ate o fim
Ama aquilo que se é
Seja bom, ou seja, ruim.
Mas, nas flores do meu jardim
Não existe mal – me – quer
Fique bem, seja feliz, se assim Deus lhe quiser.
Você se privou de ver, o melhor do que há em mim.
Vera um outro alguém
INTRO