Agora me da minha alma
Me mata na chuva
Que a água leva o meu sangue
Agra o corpo caído
O sangue lavado
E a alma esperando
Que levem o corpo
E ela volta pra casa
Com a garganta molhada
Devido a vingança
Que mata sua sede
E esse desgosto
E o preço que pago
No mês de agosto
Por ter desejado outras coxas
E vejo do alto
O jornal sobre o corpo
E finge que nada acontece
O vendedor que tanto grita
O homem assédia
A criança corre
Pro bem da minha alma
Melhor que não veja
Quando levem o corpo
Numa caixa tao suja em carro fechado
E esse desgosto
E o preço que eu pago
No mês de agosto
Por ter desejado outras coxas
Agora redime os pecados
Me acende uma vela
Me reza uma missa
E a minha ausência vai ser sua pena
Vai-se embora a alma procurar outro corpo
E esse desgosto
E o preço que eu pago
No mês de agosto
Por ter desejado outras coxas