"Perdemo" a carreira e bem de a cavalo,
Seguimos no embalo pra outro rincão.
O pingo é dos buenos e sempre altaneiro,
Num trote chasqueiro pra orgulho do peão.
Não há de ser nada, "topamo a parada"
Pra outra enfrenada, mas bem campo afora
No jeitão campeiro, no altar da invernada,
Com as armas afiadas: rebenque e espora!
Floreia, parceiro, teu pingo no freio!
Tá pronto o careio pra "lidá" com o gado,
Que eu tô de a cavalo, no estilo fronteiro,
Num mouro campeiro e "muy" bem domado.
Atraco esmagando pra "pechá" o novilho,
Botando no trilho de algum descampado,
Pois sobra coragem e patas pra o pingo,
Pra neste domingo "trompeá" um mal costado
E no fim da tarde se chora a cordeona,
Arrasto "as carona" pra ajeitar namoro,
Ainda levo a morena, depois do surungo,
Pra algum fim de mundo, na anca do mouro.