Eu fico bobo só de ver essas "muié" o tempo que "demora"
Pra se arrumar, pra ir dançar Chama Maré por Paraty a fora
Eu fico bobo só de ver essas "muié" o tempo que "demora"
Pra se arrumar, pra ir dançar Chama Maré por Paraty a fora
Pois todos sabem que é quando apaga a luz que o forró esquenta
No escurinho danço com a loira, com a ruiva e danço com a morena
Pois todos sabem que é quando apaga a luz que o forró esquenta
No escurinho danço com a loira, com a ruiva e danço com a morena
No escuro tudo muda, nada muda, todo mundo é igual
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
No escuro tudo muda, nada muda, todo mundo é igual
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
A caiçara, quando é dia de forró, ela não se incomoda
Joga o perfume, pega o chinelo e o vestido que a moçada gosta
O forrozeiro já falou pra todo mundo: tá valendo a aposta
Só quero ver quem é que vai fazer dançar essa caiçara perfumosa
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
No escuro tudo muda, nada muda, todo mundo é igual
Ouvi dizer que caiçara lá do Sono é bom de forró,
Que a mocinha quando vem lá da cidade, fica só o nó
Mas também sei que quem vem lá da capital não sai daqui perdendo não
Logo que chega vai dançar forró caiçara e sai se derretendo.
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual
Gosta de amar, gosta de mar, de praia e carnaval.
E no escuro nada muda, tudo muda, e todo mundo é gente
E os olhos da gente revelam o que a gente mesmo sente.
E no escuro tudo muda, nada muda, e todo mundo é gente
E no escuro tudo muda nada muda, todo mundo é igual