La La Laia laia laia la
La laia laia laia la
La laia laia laia la
"Quem trocou a alma pela palma
e vendeu a sua calma
nos mercados da paixão
Quem rasgou a seda da ternura
nas barracas da amargura
e do fel se embriagou
Quem derramou toda a tinta do Tinteiro
e não fez um verso inteiro
que falasse de perdão
Quem se perdeu do amor humano
é como tesoura cega
não tem mais direito ao pano
Quem se perdeu do amor humano
é como tesoura cega
não tem mais direito ao pano